O Reino Unido acaba de se tornar o primeiro país do Ocidente a aprovar uma vacina contra o coronavírus. As autoridades indicam que os imunizantes produzidos pela aliança entre a BioNTech e a Pfizer vão começar a ser aplicados na semana que vem.
Leia também:
Hospitais e profissionais de saúde deverão ser os primeiros a se beneficiarem da vacina neste primeiro abastecimento, que deve conter 800 mil doses. A meta do governo do Reino Unido é que a “volta à normalidade” aconteça até a páscoa de 2021, mesmo que milhões de pessoas ainda não tenham sido vacinadas.
As autoridades britânicas garantem que, apesar de ainda não ter sido aprovada pela agência reguladora europeia, a vacina é segura. “Isto ocorre depois de meses de rigorosos testes clínicos e uma análise minuciosa dos dados por especialistas que concluíram que a vacina cumpriu seus rigorosos padrões de segurança, qualidade e eficácia”, declarou o governo.
Além dos profissionais de saúde, idosos que vivem em casas de repouso e pessoas com condições clinicamente vulneráveis também estarão na primeira leva.
No Brasil
Nesta terça, 1, o Ministério da Saúde declarou que o imunizante da Pfizer não está fora dos planos no Brasil. Porém, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Arnaldo Medeiros, afirmou que a vacina deve ser “preferencialmente” armazenável em temperaturas de 2º a 8ºC. O imunizante da Pfizer em parceria com a BioNTech necessita de um armazenamento de -70ºC.
O Ministério da Saúde ainda afirmou que está acompanhando os ensaios clínicos e priorizará a vacina segura e eficaz que receber o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Atualmente, o Brasil já conta com dois contratos de vacinas fechados para aquisição: a produzida pela aliança entre a Universidade de Oxford e a Astrazeneca e a que será adquirida pelo Instituto Butantan, de São Paulo, em parceria com o laboratório Sinovac, da China.
A pandemia do coronavírus já contaminou mais de 6 milhões de pessoas e tirou a vida de 173 mil no Brasil.